Em tudo
somos
atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas
não desanimados; perseguidos,
mas não desamparados; abatidos, mas não
destruídos. (2 Co 4:8)
A perda de
prazer nas atividades diárias afeta pessoas de qualquer
idade, posição social
ou formação acadêmica. A
doença deste século denominada
depressão não pede
licença para adentrar o pensamento, passear pelo corpo
físico e imprimir marcas
de tristeza, cansaço, desânimo e até
vontade de não mais viver.
Porque
Deus, que disse
que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em
nossos corações,
para iluminação do conhecimento da
glória de Deus, na face de Jesus Cristo. ( 2
Co 4:6)
Paulo,
apóstolo ordenado pelo próprio
Jesus, passou por momentos amargos. Passou por
tribulações, perplexidades,
perseguições, abatimentos. Mas deixou claro que,
para cada adversidade,
barreiras eram vencidas pela excelência do poder de Deus.
Angústia, desânimo,
desamparo e destruição andaram a passos largos de
seu viver.
Que
investimento garantiu ausência de
sintomas destrutivos de emoções que poderiam
cessar a caminhada espiritual e
física do apóstolo?
Tomou posse
do poder da Palavra que sai da boca de Deus e se transforma em alimento
sólido
para a alma.
E assim,
nós, que
vivemos, estamos sempre entregues à morte por amor de Jesus,
para que a vida de
Jesus se manifeste também em nossa carne mortal. (2 Co 5:11)
Recurso que
garante investimento com retorno eterno somente se aplica na fonte que
jorra
para vida eterna. Jesus é a nascente de águas
vivas que limpa corações de
doenças emocionais. E garante que contrariedades podem ser
dissipadas com fé,
oração e conhecimento do poder de Deus.
Errais,
não conhecendo
as Escrituras e nem o poder de Deus. (Mt 22:29)
Paulo conhecia
a Bíblia que Jesus leu. Para ele, foi fácil
assimilar o sentido de servir a
Deus e ao mesmo tempo passar por perseguições e
não ser desamparado. Sentir-se
abatido diante de tantas guerras e não ser
destruído revelava um mistério: a
esperança de que o interior se renovaria a cada dia, mesmo
com a deterioração
do homem exterior.
A resposta
vinha da inabalável confiança no Cristo
ressurreto. O conhecimento que Paulo
obteve na prática da pregação do
evangelho em meio às adversidades atribuiu-lhe
autoridade sobre as hostes da maldade.
Porque a
nossa leve e
momentânea tribulação produz para
nós um peso eterno de glória mui excelente,
não atentando nós nas coisas que se veem, mas nas
que se não veem; porque as
que se veem são
temporais, e as que se
não veem são eternas. (2
Co 5:17)
Ter
a mente de Cristo não isenta o ser humano de
doenças do sistema emocional. Mas
o capacita a gerenciar stress ao seu favor. Ao caminhar para o
calvário, Jesus experimentou,
como homem, o abatimento que o conduziria à morte de cruz.
Ao projetar o olhar
para a obra redentora do calvário, superou o castigo que
pesava sobre seus
ombros ao se fazer pecador pela humanidade.
O Filho
de Deus gritou com profunda
dor quando o desamparo envolveu seu coração:
“Deus
meu, porque me abandonaste”? Deus
jamais o deixou, mesmo no
momento que todos os pecados da humanidade recaíram sobre
ele como um fardo
pesado.
Como Pai amoroso, o lugar de
honra à destra do Todo Poderoso, nas alturas,
já estava sendo
preparado pelos Anjos. Levantai,
ó portas, as vossas cabeças; levantai-vos
ó entradas eternas,
para que entre o Rei da Glória. Quem é este o Rei
da Glória? O Senhor dos
Exércitos, ele é o Rei da Glória. (SL
24: 7)
Essa foi
a recompensa para Jesus por
todo sofrimento que padeceu na terra. Para os que sofrem por amor ao
evangelho,
a recompensa é ser recebido nas entradas eternas pelo
próprio Rei da Glória.
Vale
carregar no corpo as marcas de
Jesus.
Por Auxilandia,
pastora em Cristo,
serva de Deus.
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